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05 julho 2024

Tão Doce Quanto Make: A inconveniente loja de conveniência!

Hello Açucaradas,

E mais um livro terminado, e mais uma leitura Coreana, acho que estou viciada em histórias assim rs, mas é que são sempre um quentinho no coração que fico encantada cada vez mais. 
Esse eu ganhei quando fui no evento da Galera Record ano passado, pirei, pois estava louca para ler esse livro há tempos e ele é meio carinho, veio na hora mais que certa e no clube do livro que faço parte é a leitura do mês, então juntei o útil com o agradável e hoje resenho ele para vocês.


Sinopse do livro:

Best-seller na Coreia do Sul, A inconveniente loja de conveniência , de Kim Ho-yeon, é um romance sobre segundas chances e sobre como a solução de problemas aparentemente insolúveis pode estar mais perto do que se imagina.

 

Dok-go mora na Estação Seul e passa seus dias olhando para a mesma loja de conveniência. Ele não tem lembranças do seu passado, mas sabe que daria tudo para beber uma dose de soju. Quando acha uma bolsinha com documentos e uma carteira, ele não faz a menor ideia de que sua vida está prestes a mudar.

A senhora Yeom, uma professora de história aposentada, perdeu sua bolsinha na estação. Mas graças ao bom Deus que sempre a protege, assim que deu falta dos seus pertences, recebeu uma ligação de um telefone público informando que tinham sido encontrados. Ela fica tão grata que resolve levar Dok-go até sua loja de conveniência para lhe dar de comer. Ao ver a felicidade estampada em seu rosto, ela diz que ele pode passar lá todo dia e pegar uma marmita.

Por uma reviravolva do destino, Dok-go acaba salvando a loja de um assalto. E, mesmo que os funcionários não confiem tanto assim nele, a senhora Yeom oferece ao homem com aparência de urso a vaga do turno da noite. Aos poucos, Dok-go surpreende a todos e cativa as pessoas ao seu redor.

O problema é que o filho imprestável da senhora Yeom tem outros planos para o lugar. Ele quer vender a loja e, nesse ínterim, contrata um detetive para descobrir o que Dok-go vem tentando a todo custo esquecer.

 

“A relação realista e encorajadora de Dok-go com os clientes da loja, que têm seus problemas e aspirações tão bem resolvidos com o passar das páginas, conquista o coração de todos” – The Korea Times

“Uma história emocionante sobre solidariedade e processo de cura” – Yes24



A capa é linda, que livro fofo, juro sabe aquelas capas de só de olhar já da vontade de ler? É ele, é um livro curto de capítulos enormes, o desespero de qualquer leitor com toc, assumo que sou time mini capítulos, pois consigo me programar melhor lendo, não sofro se tiver faltando muitas páginas, tem umas subdivisões nos capítulos, mas mesmo assim é sofrido um capítulo de 60 páginas rs.


Como toda história que ando lendo Japão/Coreia, o livro começa do nada e termina do nada, são histórias que já começa assim como se fosse uma conversa, a gente meio que leva umas páginas para entender mas depois está derretida pelos personagens, amando eles, odiando outros, esse teve uns que quero por num pote outros quero da uns tapas, mas os principais nossa são complexos, bem trabalhados, cada capítulo é um ensinamento, uma conversa, um abraço. 


O final dele me surpreendeu, não conseguia parar de ler, é uma história pesada mas super bem contada, parar por aqui para não ter spoilers, mas foi algo forte, comovente e com uma boa reviravolta, gosto que ele fala do Covid na Coreia, como a Coreia se viu nesse momento, trabalha comportamento, o fim fica em aberto como em outros livros e esse ano saí o 2, não sei se vão começar de onde parou falar dos mesmo personagens ou outras histórias, mas quero demais ler a continuação, pois me vi muito envolvida com essa leitura, me vi emocionada, com esperança e foi gratificante.


Beijos Açucarados!
 

06 abril 2024

Tão Doce Quanto Make: Pachinko!

Hello Açucaradas,

E mais um livro finalizado e claro corri para resenhar, prefiro trazer a resenha extra para vocês do que esquecer de resenhar, estou pensando em depois trazer as resenhas dos livros que me marcaram ano passado e não trouxe para cá, tenho dica de ótimas leituras que me apaixonei e merecem ser conhecidas e divulgadas. 
E o livro que acabei de madrugada foi o Pachinko, leve meu mês de março lendo ele, é um livro bem grosso, comprei ele numa promoção no mercado livre dos livros dos kits da antiga assinatura do  Intrínseco, sempre foi meu sonho ter essa assinatura pelos livros perfeitos deles, mas era dura, ainda sou mais era mais, então quando vi várias promoções deles na Amazon e Mercado livre aproveitei, consegui sete kits com preços surreais de baratos e Pachinko foi um deles.


Sinopse do livro:

Livro narra a saga de três gerações de imigrantes coreanos no Japão do século XX e foi recomendado por Barack Obama

No início dos anos 1900, a adolescente Sunja, filha adorada de um pescador aleijado, apaixona-se perdidamente por um rico forasteiro na costa perto de sua casa, na Coreia. Esse homem promete o mundo a ela, mas, quando descobre que está grávida ― e que seu amado é casado ―, Sunja se recusa a ser comprada. Em vez disso, aceita o pedido de casamento de um homem gentil e doente, um pastor que está de passagem pelo vilarejo, rumo ao Japão. A decisão de abandonar o lar e rejeitar o poderoso pai de seu filho dá início a uma saga dramática que se desdobrará ao longo de gerações por quase cem anos.

Neste romance movido pelas batalhas enfrentadas por imigrantes, os salões de pachinko ― o jogo de caça-níqueis onipresente em todo o Japão ― são o ponto de convergência das preocupações centrais da história: identidade, pátria e pertencimento. Para a população coreana no Japão, discriminada e excluída ― como Sunja e seus descendentes ―, os salões são o principal meio de conseguir trabalho e tentar acumular algum dinheiro.

Uma grande história de amor, Pachinko é também um tributo aos sacrifícios, à ambição e à lealdade de milhares de estrangeiros desterrados. Das movimentadas ruas dos mercados aos corredores das mais prestigiadas universidades do Japão, passando pelos salões de aposta do submundo do crime, os personagens complexos e passionais deste livro sobrevivem e tentam prosperar, indiferentes ao grande arco da história.



O que é o pachinko?

Mistura de pinball e caça-níqueis, pachinko é um jogo de azar extremamente popular no Japão, tanto que estima-se que essa indústria gere 900 bilhões de dólares por ano. Na lei japonesa, jogos de azar são proibidos há anos, mas o pachinko ocupa uma zona cinzenta, entre o legal e o ilegal, o que permitiu sua sobrevivência até hoje.

A grande maioria dos salões de pachinko é comandada por zainichi, imigrantes coreanos residentes no Japão. Durante o século XX, a etnia minoritária foi empurrada para empregos marginalizados, como o jogo ligado à máfia japonesa Yakuza.

Personagens Principais:

Sunja

No início do século XX, em um vilarejo da Coreia, a adolescente Sunja se apaixona por Hansu, um misterioso comerciante. Mas, ao descobrir que está grávida e que ele é casado, Sunja não admite ser mantida como amante. Ela então aceita a proposta de casamento de Baek Isak, um pastor que está de passagem pelo vilarejo, e os dois se mudam para o Japão em busca de melhores condições de vida.

Os desafios enfrentados por Sunja ao longo de mais de meio século demonstram a força das mulheres, que fazem tudo por amor à família.

Baek Isak

O pastor protestante está viajando rumo ao Japão para se encontrar com o irmão mais velho quando se instala na hospedaria da família de Sunja. Mas ele já chega abatido pela tuberculose, que o faz ficar de cama por semanas, e recebe os cuidados de Sunja e de sua mãe.

Quando descobre que a jovem está grávida e que o pai do bebê não pretende casar com ela, Baek Isak vê o fato como uma oportunidade de ajudar a pobre menina e retribuir a bondade da família. Ele pede Sunja em casamento e os dois se mudam para o Japão. Mas, ao chegar na nova terra, os dois descobrem que imigrantes coreanos são vistos com maus olhos pela população japonesa e que os desafios de sua vida apenas começaram.

Noah

O primogênito de Sunja é um estudante exemplar: calmo, inteligente e aplicado. A história por trás de seu nascimento lhe é desconhecida e o menino carrega consigo a honra de ser filho do bondoso Baek.

Os estereótipos maldosos contra os zainichi o afetam profundamente, e Noah tenta ser um “bom coreano” e se encaixar na sociedade japonesa através dos estudos e do comportamento exemplar. Mas, apesar de seus esforços, sempre é visto apenas pela sua etnia, sem humanidade própria.

Mozasu

Filho de Sunja e Isak, Mozasu é bem diferente de Noah. Ao contrário do irmão mais velho, fica enfurecido pelos comentários sobre sua origem e não tenta se encaixar no padrão de “bom coreano” da sociedade japonesa. É sua rebeldia e esperteza que o levam para os salões de pachinko, onde encontra um lugar repleto de coreanos como ele e livre de comentários preconceituosos sobre sua origem.



Quotes do livro:

"Viver todos os dias na presença daqueles que se recusam a reconhecer sua humanidade exige muita coragem."

"Mas um Deus que fizesse tudo que julgamos correto e bom não seria o criador do universo. Seria nossa marionete. Não seria Deus. Há mais a respeito das coisas do que podemos conhecer."

"Quando se sai bem em alguma coisa, precisa pagar por todas as pessoas que se saíram pior do que você. Em contrapartida, quando se sai mal, a vida também o obriga a pagar um imposto sobre a merda. No fim das contas, todo mundo paga alguma coisa."


"Apenas estude — dissera Hansu. — Aprenda tudo. Encha sua mente de conhecimento. Esse é o único poder que ninguém pode tirar de você."


O livro como todo livro que já li asiático ele é de cotidiano, você se envolve no dia a dia dos personagens, crescimento e passar dos anos, você sofre com eles, se faz questionar do ser humano, não entende tanta dor e tanto preconceito, quero abraçar tantas vezes diversos personagens e um mix de envolvimento sentir a dor entender as críticas, o livro também tem umas partes 18+ que é um mix de críticas, problematizar, de questionar, questionei tantas coisas, me vi refletindo, pensando e sofrendo junto, é bem complexo, dolorido e lindo, são mix de diversas emoções com um final simples e explicativo que você termina com gosto de quero mais.
Você sente amor, raiva, questiona e quer lutar por cada episódio, na Apple TV tem a série doo livro com atores incríveis e já estou assistindo, são 8 episódios que relata esse livro é um pouco diferente mas estou gostando, vale a pena assistir e vou deixar o trailler para vocês.


Beijos Açucarados!