14 novembro 2019

Mulheres e o mercado de trabalho!

Hello Açucaradas,




Por mais que o mercado de trabalho e a sociedade muitas vezes mostre o contrário, todos sabemos o quão importante é a presença da mulher no mercado. Era comum antigamente que a presença feminina na sociedade fosse resumida a reproduzir, cuidar dos filhos e da casa, mas felizmente muita coisa mudou, a revolução aconteceu, elas ganharam direito ao voto, ao estudo, a muitas outras coisas e conquistaram também muito espaço e visibilidade. 

A verdade é que muita coisa mudou em relação ao cenário da mulher no mercado de trabalho, mas ao mesmo tempo há muitos pontos que precisam de evolução, por isso, separamos alguns itens para entender melhor o papel atual da mulher no mercado de trabalho, o que avançamos e o que ainda precisa de evolução. 



1.Panorama geral das mulheres no mercado de trabalho 

Segundo dados do PNAD Contínua 2018  (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), as mulheres correspondem a 51,7% da população brasileira, enquanto os homens são 48,3%. 

A taxa de ocupação das mulheres até cresceu no Brasil nos últimos 50 anos, principalmente entre 1960 e 1990, no entanto mesmo que as mulheres correspondam a maior fatia da população brasileira, elas ainda estão em menores proporções no mercado de trabalho. Atualmente as mulheres respondem por 43,8% dos 93 milhões de brasileiros ocupados, como mostra um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

2. Diferença salarial 

Outro ponto que é bem discutido atualmente em relação a mulher e o trabalho é a questão da diferença salarial. Os dados de 2018 de uma pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística) mostrou que mesmo com os avanços as mulheres continuam ganhando menos que os homens, mesmo fazendo as mesmas funções. 

O rendimento médio das mulheres ocupadas que tem entre 25 e 49 anos de idade (R$ 2.050) equivalia a 79,5% do recebido pelos homens (R$ 2.579) nesse mesmo grupo etário. Considerando-se a cor ou raça, a proporção de rendimento médio da mulher branca ocupada em relação ao do homem branco ocupado (76,2%) era menor que essa razão entre mulher e homem de cor preta ou parda (80,1%). O Brasil está na posição 124º, dos 142 países presentes no ranking de igualdade de salários. Somos o penúltimo das Américas, ficando à frente apenas do Chile.



3. Recolocação no mercado

Dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho) indicaram que o desemprego e a dificuldade na recolocação no mercado é outro fator que dá muita dor de cabeça para o público feminino no Brasil. Há mais mulheres com dificuldade de encontrar trabalho do que homens, e essa tendência vem piorando. Enquanto a taxa de desemprego para os homens no mundo é de 5,2%, para as mulheres é de 6%.

O desafio de encontrar um emprego e voltar ao mercado é ainda pior no caso das mulheres que são mães. A recolocação pós maternidade é assunto fundamental a ser discutido, afinal é grande o preconceito e incompreensão do ambiente corporativo com a mulher, ainda mais com as que se tornaram mães recentemente. 

Por isso, um grupo de consultorias e empresas especialistas em recursos humanos resolveram criar um movimento chamado Contrate uma Mãe, que é o primeiro banco de currículos exclusivos para mulheres que são mães. O projeto idealizado por profissionais de RH, inovação e comunicação nasceu para incentivar mães a perceberem o seu real valor e a se recolocarem no mercado de trabalho com mais orientação e melhores condições de empregabilidade.

4. Mulheres no comando 

Em contrapartida aos números pouco animadores, um estudo da International Business Report (IBR) - Women in Business 2019, realizado pela Grant Thornton, mostra que o Brasil entrou na lista dos dez países com empresas que têm mais mulheres em cargos de liderança. Pelo menos 93% das empresas do país afirmam ter pelo menos uma mulher como líder, no entanto, a proporção das mulheres em cargos de liderança no Brasil foi para 25%, quatro pontos menor do que o percentual registrado no ano passado. O dado é animador, mas ainda assim é baixo, o IBGE registrou que em 2016 pelo menos 62,2% dos cargos de chefia no Brasil eram ocupados por homens.

5.  Escolaridade 

No Brasil, as mulheres ganham menos mesmo tendo um nível de escolaridade maior. O estudo Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgado pelo IBGE em 2018, mostra que da população brasileira de 25 anos ou mais, que tem ensino superior completo(em 2016), as mulheres somam 23,5%, e os homens, 20,7%. E no caso do ensino médio, a taxa de frequência das mulheres na escola é bem maior, 73,5% contra 63,2% dos homens. 



6. Empreendedorismo feminino 

Atualmente no Brasil já são 9,3 milhões de mulheres empreendedoras no país, um total de 34% de todos os donos de negócios. O empreendedorismo feminino, que ganha cada vez mais adeptos no Brasil, carrega em si um poder transformador e de desenvolvimento da sociedade. 

No nosso país a realidade das mulheres não é fácil, uma pesquisa revelada pelo governo federal, mostra que pelo menos 3 em cada 4 lares são chefiados por uma mulher, e dessas, 41% tem o seu próprio negócio. 

O empreendedorismo feminino tem dado bons frutos,  a oportunidade da mulher empreender tem dado maior liberdade ao crescimento individual e de toda uma família, mesmo com grandes obstáculos como a desigualdade de lucros e as linhas de créditos dificultadas.  

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Beijos Açucarados!

2 comentários:

  1. Visitei o site da Employability RH ( www.employability.com.br ) e achei muito interessante.

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